Mais dois patrimônios foram tombados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Luz, no ano de 2016, a Catedral Diocesana Nossa Senhora da Luz e Monumento de São Rafael, em frente ao Palácio Episcopal.
A Catedral de Luz, o maior bem cultural da cidade, Igreja Mãe da Diocese de Luz, foi tombada pelo Despacho 134/2016, datado em 9 de novembro de 2016, homologado pelo Prefeito Municipal. O templo do ano de 1941, foi decretado patrimônio pelo Conselho em função das suas características arquitetônicas, estilísticas, históricas e culturais. Foi inscrito em Livro de Tombo Histórico, com a inscrição 003, homologado pelo Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural.
Também foi tombado o Monumento de São Rafael, que se localiza em frente ao Palácio Episcopal. Datado da década de 40, foi construído onde havia um tanque – depósito para armazenamento de água, que homens e mulheres carregavam em latas e carroças para a construção do Palácio. O Monumento foi decretado patrimônio cultural pelo Despacho 135/2016, de 9 de novembro de 2016, homologado pelo Prefeito Ailton Duarte e foi inscrito em Livro de Tombo Histórico, com o número 004, homologado, também,  pelo Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural. (A imagem primitiva de São Rafael, numa calada da noite, foi destruída por um grupo de jovens que a amarraram a um jipe e a derrubaram. No dia seguinte, foi feito no local, um ato de desagravo pelos devotos. Posteriormente, colocaram no lugar, outra imagem – que é a atual. Dom Eurico dos Santos Veloso  substituíra a segunda, pois, não era a imagem de São Rafael e sim, a  de São Miguel. São histórias e fatos que o Jornal de Luz tem registrado em seu acervo).
Ambos os tombamentos iniciam, juntamente com a Igreja Diocesana, as comemorações do Centenário da Diocese de Luz, para 2018, que possui grande expressão no surgimento e história do município. A História da Diocese se confunde com a História do município de Luz. Uma nasceu à sombra da outra, através de um trabalho conjunto de lideranças religiosas e civis que visavam, realmente, o bem comum e a expansão da fé cristã.
Ações de preservação e salvaguarda já foram realizadas de imediato na Catedral Diocesana, com a instalação de câmeras de vigilância, dedetização de todo o templo e ainda serão executadas obras de limpeza interna.

Fonte: Jornal de Luz